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Facturas? sim, sff. E muitas…

Tenho seguido, a espaços, e com a ajuda do Público (e das redes sociais), o que se passa em Portugal e no Mundo.

E acompanhei, com algum espanto, o que se passou com as “facturas”.

Mas, eu, que estou longe aqui na Argentina, gosto de facturas. Aliás, não há dia que não peça, pelo menos, “una factura”. É que, são boas. Mesmo boas!

O telemóvel é só para dar ideia do tamanho de uma "factura"

O telemóvel é só para dar ideia do tamanho de uma “factura”

Uma factura é um bolo, com massa fofa e coberto com geleia de fruta, doce de leite, pedaços de fruta, creme, creme e coco (como no caso da foto…) e muitas outras variações. Experimentei todos os que vi e os de doce de leite são assim tipo bomba atómica calórica de tão doces. Até um guloso como eu tem de respirar fundo e ganhar coragem para comer um e não ficar com remorsos.

Ontem, quando fui visitar a Península Váldes, levei dois na mochila. Só para ter aquele conforto de saber que podia fazer um lanche quando tivesse fome.

A Península Váldes é área natural protegida e foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1999.

E é absolutamente deslumbrante. Foi uma verdadeira surpresa.

Fazer 400 kms de carro num dia, mas ter visto paisagens únicas, animais como Lamas, Emas, Carneiros, Raposas, Tatus, Pinguins,  Elefantes e Lobos marinhos, fizeram valer a viagem. Ficaram a faltar as Orcas que andam por aí, mas que ontem não foram avistadas. E as Baleias, que aparecem por aqui a partir de Junho e ficam até Dezembro.

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Se a isto juntarmos uma paisagem desértica, sem uma única árvore e vistas deslumbrantes, temos um dia muito, muito bem passado.

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O guia que nos acompanhou era uma pessoa interessante, muito “batido” nestas coisas. Sempre pronto para responder a todas as questões. Gostei de saber de onde vem o nome Patagónia, porque os Ingleses andaram por estes lados (e o porquê das Malvinas), conhecer a história de Puerto Madryn (fundada por Galeses), e perceber a economia da cidade (que vive de uma fábrica de alumínio, do mármore, da pesca e, claro, do turismo).

Gostei particularmente da cidade, pequena, bonita, organizada, com mar e onde, por aquilo que consegui ver, as pessoas vivem com um ar feliz.

Mas está na hora de seguir.

Amanhã vou para Rio Gallegos (o que é que são 17 horas dentro de um autocarro para mim actualmente? pouco.), onde chego pelas 7 da manhã de Sábado. Espero duas horas e apanho outro autocarro para o destino final, Ushuaia (mais 12 horas? é um instante…).

Mas, hoje, em jeito de despedida, e porque tinha combinado com a Susana Albuquerque (que fez uma generosa doação para a Legião da Boa Vontade. Obrigado, Susana.), fiz uma corrida de 10 kms. Das melhores que já fiz, desde que comecei a viagem. Fim de tarde, um pouco de vento, temperatura agradável e as pernas a responderem bem. Muito bom.

puertomadryn

Ficam algumas fotos…

Final de tarde em Puerto Madryn

Final de tarde em Puerto Madryn

ImageAté breve.

Assim vão as coisas pela Argentina…

Sábado foi dia de despedida de Buenos Aires. Check-out e últimos passeios pela cidade, antes de partir pelas 22:30 em direcção a Bahia Blanca.

Gostei muito de Buenos Aires. Cosmopolita, uma cidade que faz jus à fama que tem. Muitos pontos de interesse, com história, boa para passear, segura e com boa comida. Vale, sem dúvida, a visita por uns dias.

Mas estava na altura de partir.

Pequena nota para algo que me tem surpreendido. Todas as cidades têm um terminal de autocarros (ou, Terminal Omnibus, como lhe chamam por aqui). A cidade pode ser pequena ou grande, mas todos os terminais são modernos, ao verdadeiro estilo de aeroportos… mas de autocarros.

E autocarros, não faltam. Em Buenos Aires, o Terminal Retiro tem 75 pontos de partida, e as saídas são constantes, gerando um movimento que eu não esperava. O tamanho da Argentina, a oferta de destinos e o preço das viagens aéreas, explicam o “fenómeno”.

Retiro tem 75 pontos destes, com movimento constante.

Retiro tem 75 pontos destes, com movimento constante.

Por isso, segui até Bahia Blanca. 9 horas dentro de um autocarro começa a ser rotina e, de facto, estou a começar a ficar habituado. Desta vez resolvi viajar de noite. Poupei um dia de estadia e dormi durante a viagem. Correu tudo bem, tirando o facto de ter mudado de autocarro, quase a chegar a Bahia Blanca, por uma avaria qualquer (eu estava a dormir, acordaram-me e mudei de autocarro em modo zombie, ou seja, tenho uma vaga ideia do que aconteceu. O que acho que foi bom…).

Cheguei a Bahia Blanca (mais um bom terminal omnibus…) por volta das 8 da manhã e, depois de arranjar um mapa da cidade, segui a pé até ao hostel.

Eu que, duma maneira geral, gosto de todos os locais por onde passo, não gostei de Bahia Blanca. Não consigo explicar bem porquê, mas o facto de ser domingo, estar tudo fechado, não haver pessoas na rua e o hostel ser mau, são provavelmente boas razões.

Por isso, quando parti, pelas 6 da manhã de segunda-feira, estava contente.

... quase a caminho de Puerto Madryn.

… quase a caminho de Puerto Madryn.

Contente por ir embora e por estar a caminho de Puerto Madryn.

Pensei, inicialmente, seguir até Rawson (um pouco mais a Sul), mas a leitura do meu “livro de viagens” da Lonely Planet fez-me mudar de estratégia. “Puerto Madryn é a porta de entrada para a Península Valdés“, li algures no livro e isso fez-me querer ficar por aqui uns dias.

Toda a península é um Parque Nacional

Toda a península é um Parque Nacional

Um Parque Nacional famoso por se avistarem baleias (infelizmente, não nesta altura do ano), orcas, pinguins, focas e leões marinhos. É ou não um bom motivo para ficar por cá?!

E a escolha foi acertada.

A cidade é muito bonita, com uma baía enorme, praia, uma avenida ao longo da praia (ideal para correr…).

E até já tenho tudo tratado para fazer, amanhã, um tour pela Península.

Hoje aproveitei e fui fazer uma corrida. Por uma série de razões. Porque tenho corrido pouco, porque tenho “agendadas” uma série de corridas patrocinadas (e sei que mais vêm a caminho…) e porque a tal avenida junto à praia é perfeita para correr.

Por isso, de manhã, tomei o pequeno almoço e fui correr (e tirar fotos, claro).

Já faz muito menos calor e pelas 10h ainda se sentia aquele frio da manhã. Bom para correr, em todo o caso.

... fui até ao pontão.

… fui até ao pontão.

... vi barcos a serem colocados na água.

… vi barcos a serem colocados na água.

... a praia.

… a praia.

E fui correndo, correndo, até chegar ao fim da praia, onde se avista um ponto alto. Decidi continuar e ainda bem que o fiz.

Porque toda aquela zona é um “ponto histórico”. Muito bem sinalizado (fiquei a saber que a cidade foi fundada por galeses, por volta de 1865, que desembarcaram ali e que viveram, durante 2 anos, numa espécie de grutas/cabanas – cujos buracos, ainda se podem ver nas rochas) e com uma vista espectacular para a cidade, mas também para a baía seguinte.

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Corrida muito boa esta de hoje e que vou “marcar” como sendo a corrida que a Cassiana Bruel patrocinou fazendo uma doação para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

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Até breve.

Adios Chicos…

Os “portenõs” despedem-se assim, com um “adios chico”. Por isso, e como estou de partida para Sul, depois de ficar mais um dia em Buenos Aires do que tinha planeado inicialmente, está a chegar a hora de dizer “adios chicos” a Buenos Aires…

Mas não sem antes fazer a inevitável corrida na cidade.

Esta corrida foi a primeira que me foi pedida, gentilmente patrocinada pelo Nuno Constâncio, que fez uma doação para a Acreditar. E fez-me um pedido específico… “correr 10 kms, acabar no estádio “La Bambonera” e depois ver um jogo do Boca Juniors…”

Na altura, pareceu-me bem… mas isto de viajar sem conhecer os locais leva a “desventuras”. E este foi um (… o primeiro, felizmente) desses casos. Porquê? Enquanto estive em Buenos Aires, o Boca Juniors nunca jogou em casa. Até aqui a “coisa” até dava para resolver… Corria até lá e pronto (não há jogo, não há nada a fazer). Mas a “desventura” continuou… Como? Ontem preparei-me para correr cedo, estudei o mapa, meti uns pesos no bolso para o caso de me perder, liguei o GPS e lá fui eu à aventura. Corria, ia confirmando o destino mentalmente… tudo ia tranquilo até fazer uma “esquerda” em vez de uma “direita”… e segui em direcção a Puerto Madero. Bom para correr … mas estava a ir em sentido contrário a La Boca!

Visto assim até parece fácil chegar a "Boca"

Visto assim até parece fácil chegar a “Boca”

Ora como temos de ter capacidade de improvisação, e para não voltar para trás … e correr o risco de me perder novamente, decidi seguir e fazer 10 kms.

Em Puerto Madero

Em Puerto Madero

Puerto Madero é uma zona nova da cidade, assim muito o “Parque das Nações”, em Lisboa. Moderna, com mistura de serviços e habitação. Bonita.

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Foram daqueles 10 kms, citadinos, do pára-arranca, com barulho, confusão, mas que deram para conhecer um pouco mais da cidade. Pena não ter sido a parte certa da cidade. Por isso, Nuno Constâncio, se me estás a ler, desculpa não ter conseguido realizar o pedido (pelo menos na parte que me era possível…). Vou começar a correr com GPS, mapa e bússola (é capaz de ser o melhor…). Isso, e fazermos uma corrida juntos quando voltar para Lisboa, que tal?

La Boca

La Boca

... super turístico

… super turístico

É que correu tudo “tão bem”, que voltei mais tarde a “La Boca”, tirei fotos e ia até ao “La Bambonera” tirar uma foto. Ir até lá, eu fui, e era o mínimo que podia fazer. Fotos? Pois, para completar o dia fiquei sem bateria na máquina! Muito bom, nada como um dia em que tudo corre bem. Parece quase o scketch dos Gato Fedorento (a minha vida dava um filme indiano), quando um deles diz “o dia até me estava a correr bem…”.

Nota final para agradecer os muitos contactos que vou recebendo por email, mensagens de Facebook e através do blogue. Obrigado a todos e uma saudação especial para a Amanda e Eduardo. Foi bom ter tido noticias vossas.

“Hasta”… e daqui para a frente não sei quando será (por causa da Internet). Em breve, eu espero…

Corrida e visita ao mercado de rua

Amanhã estou de partida para Buenos Aires, por isso hoje era a última chance para fazer uma corrida por terras uruguaias. Ainda por cima, tinha combinado com a Alexandra Torres que faria hoje os 10 kms correspondentes à sua doação para a Alzheimer Portugal.

Saí cedo, porque este calor acaba comigo. Ontem nos meus passeios (com a ajuda de um mapa), apercebi-me que havia uma “Avenida Marginal” cá do sitio e que sabia como lá chegar. Foi só sair para a rua, fazer uns poucos de quarteirões (já a correr) e aí estava ela…

Muito bonita, à beira mar e com passeio largo. O que é que se pode querer mais para fazer uma corrida matinal?

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A corrida foi tranquila, a ver as vistas e a tirar fotos…

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…e muitas mais poderia ter tirado porque passei por campos de futebol, rugby, ténis, basket. Tudo bem arranjado e bonito. Gostei muito.

No regresso passei por uma rua (fechada ao trânsito e que usei para ir até à “Marginal”) onde estava a decorrer uma feira/mercado de fim-de-semana… Frutas, hortaliças, queijos, carnes e peixes, roupa, havia de tudo. Fiquei com vontade de voltar, por isso foi só tomar banho, comer o pequeno almoço e sair para a rua novamente.

Só para sentir como vive esta gente, como fazem compras, o que comem, quanto pagam… essas coisas que, a maior parte das vezes, não estão ao alcance do turista sem sorte.

Eu tive sorte e fui ver como é.

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Como se pode ver pelas fotos, a “coisa” começa só lá para as 9 e muito. Aqui ainda andavam a montar as bancas e clientes, nada.

Fui andando pela rua abaixo e quando vim para cima, aí sim já havia movimento e muito.

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Quem quiser comparar preços, que faça as contas assim: 24 pesos = 1 €uro.

Eu achei a fruta cara e o peixe barato (algum…), pelo menos se comparado com os preços em Portugal (estarei certo?, não sei…).

Até breve, já em Buenos Aires.

 

Ontem fui ver as Cataratas do Iguazú…

… pelo lado Argentino.

E achei verdadeiramente espectacular!!

Cheguei às 9:00 da manhã e vim embora às 17:00.

Daqui da cidade de Puerto Iguazú até à entrada do Parque é rápido, e há autocarros a sair a toda hora.

Pequena nota só para dizer que o Parque Nacional Iguazú está muito bem organizado, com sinalização, limpo e arranjado (no sentido de cuidado). À entrada, nas informações, pedi um mapa e deram-me um mapa/folheto (onde estava uma imagem como a debaixo) com tudo o que havia para saber sobre o Parque. Gostei.

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Comecei pela “Garganta del Diablo” (a laranja no mapa).

Caminho até lá é feito num pequeno comboio e depois a pé por uma passadeira metálica sobre o terreno. É absolutamente deslumbrante…a vista, o barulho da água a cair e o spray que levanta, refresca e sabe bem (é outra maneira de dizer que fiquei todo molhado…).

Garganta del Diabo

Garganta del Diabo

A seguir fui para o circuito superior (a vermelho, no mapa).

Muito bonito, caminhar pelo meio da mata e depois ir vendo as diferentes quedas de água (ou saltos, como lhes chamam por aqui). E todas elas têm um nome…

... parte da vista do "paseo superior".

… parte da vista do “paseo superior”.

Entretanto começou a chover. Como ninguém ligou importância (e estou a falar de dezenas de pessoas… que ontem o Parque estava cheio por causa das férias do Carnaval) eu fiz um ar natural e .. encharquei-me todo. Nada de grave. Mais tarde comprei uma daquelas capas plásticas (que deveria ter comprado logo na entrada do Parque).

Depois fui fazer o circuito inferior (a azul, no mapa)… e se tivesse de escolher um dos circuitos (são todos muito bonitos, atenção), teria de escolher este. É que ver as cataratas “de baixo” é de ficar ali, tempos e tempos, a admirar aquela beleza.

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É de ficar sem palavras… Foi um dia para não esquecer.

À noite tive de repor as “energias” com um bife de chorizo, definitivamente o melhor que já comi por cá.

E hoje, que estou de saída para Montevideo, Uruguay, via Buenos Aires (vamos ver como me aguento 20 horas dentro de um autocarro…), fui fazer uma corrida. Não me podia ir embora sem correr por cá.

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10 kms calmos, em direcção ao Parque Nacional Iguazú. Foi chegar à estrada do Parque (com 5 kms…), tirar uma foto e voltar para trás. O corpo é que, habituado a outras paragens, estranha este calor e humidade.

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Até breve

Corrida em Assunção…

… ao fim da tarde.

Achei que começar por volta das 18:00 seria bom. Besuntei-me com protector solar 50, bebi água e lá fui eu.

Num instante me apercebi que devia ter começado mais tarde. Ainda fazia muito calor, daquele calor asfixiante. Mas já não havia nada a fazer, era aguentar e continuar.

Tinha visto um percurso que me pareceu que ia dar para fazer uns kms. Por trás do Palácio presidencial estão a fazer uma avenida e um parque. Ideal para correr uns kms.

Palácio presidencial

Palácio presidencial

Atrás do Palácio, vai haver um parque...

Atrás do Palácio, vai haver um parque…

... que vai ficar assim.

… que vai ficar assim.

Da “partida” até ao Palácio … um km. Depois foi continuar por ali a fora e ao completar os 4 kms a avenida acaba e passa a estrada normal. Tempo de voltar para trás.

Mais 3 kms e estou de volta “às traseiras” do Palácio, por isso foi fazer mais um km para lá e outro para cá, e ficou a faltar o km que haveria de me colocar novamente no ponto de “partida”.

Ainda passei pela “Câmara Municipal” (chamam-lhe Cabildo, nome que ainda vem da altura da colonização espanhola), Catedral e Assembleia da Republica cá do sitio.

"Cabildo"

“Cabildo”

Catedral de Assunção

Catedral de Assunção

"Assembleia da Republica"

“Assembleia da Republica”

Está tudo ainda em construção, no parque, mas a estrada e parte dos passeios estão feitos. Dá para correr.

A corrida em si foi durissima, pelo calor, pelo vento quente … por tudo junto.

E aprendi uma lição, não voltar a correr sem levar “uns trocos” no bolso. O que me custou ver as barraquinhas de venda de água e refrigerantes e eu sem dinheiro. Meio litro de água mineral era vendida por 1000 guaranies (20 cêntimos de €uro) e eu sem “um tostão” no bolso!

Mais umas fotos e ficaram feitos os 10 kms.

corridaAssuncao

... a cara diz tudo ...

… a cara diz tudo …

Palácio Presidencial

Palácio Presidencial

Vista para o porto e a baía de Assunção. O rio Paraguai é lá ao fundo.

Vista para o porto e a baía de Assunção. O rio Paraguai é lá ao fundo..

Até breve, (espero) já nas Cataratas de Iguaçu, do lado Argentino.

PS: Alguém quer “patrocinar” uns kms por lá?

Visita ao Mr. Obama…

… ou Washington to Washington, podiam ser o titulo deste post.

Isto porque, ontem, fomos (e quando digo fomos, falo de mim e dos meus anfitriões Paula & Richard) de Washington (… em New Jersey) até Washington DC, para visitar o Mr. Obama.
Viagem de 4 hrs, sem percalços, passando por Filadélfia e Baltimore.
Como já ia equipado de casa, foi só chegar, colocar o carro no parque de estacionamento do hotel e seguir para a zona da Casa Branca. Viagem de metro, simples e barata.
Tempo para tirar fotos na Casa Branca e telefonar ao Mr. President para tentar saber se podíamos utilizar o relvado para fazer a corrida. Não nos atendeu, talvez por ser sábado e estar, com a Michelle, em limpezas. Já se sabe que quando andamos em limpezas não gostamos de visitas. Nós percebemos e não ficámos chateados…

Por isso fui fazer os 10 kms (o mais rapidamente possível  porque estavam -2 graus Celsius) para o “The mall”, com partida do Washington Monument, seguir até ao Capitólio, voltar para trás (passar novamente pelo Washington Monument), seguir até ao Lincoln Memorial… e depois dar mais umas voltas para completar a distância.

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Corrida com muitas paragens. Uma paragem “técnica” (com este frio, beber água sem uma casa de banho por perto é pedir problemas…) e para fotos nos pontos principais.

Lá tive de "visitar" um museu...

Lá tive de “visitar” um museu…

Washington Monument e o Capitólio lá ao fundo.

Washington Monument e o Capitólio lá ao fundo.

A passar em frente ao Lincoln Memorial.

A passar em frente ao Lincoln Memorial.

Dá para ver o Obama e a Michelle, lá atrás, a sacudir os panos do pó?

Dá para ver o Obama e a Michelle, lá atrás, a sacudir os panos do pó?

Traseiras do Lincoln Memorial.

Traseiras do Lincoln Memorial.

Que corrida espectacular. Adorei.

Para fecharmos bem o dia, fomos até ao Ben´s Chili Bowl, comer um “hot dog” com chili. Um clássico a visitar na cidade e se até o Obama vai lá, tínhamos a esperança de o ver. Também não apareceu…

Até breve.

Super 5 estrelas…

… a corrida de hoje.

Era para ter feito 10 kms ontem, mas com a chuva que estava, achei melhor “cancelar”.

Por isso, hoje, quando acordei (depois de uma noite com muita chuva e vento…) e vi que estava Sol, decidi equipar-me e fazer os 10 kms de ontem.

O Richard ofereceu-se para fazer de guia e depois de me explicar por onde correr, veio de carro, e “correu” ao meu lado. Foi mais, uma sessão de fotografias do que outra coisa. Está escolhido o “fotógrafo oficial”.

Foi muito engraçado correr aqui na cidade, por ruas completamente residenciais, passar pelas escolas (primária e secundária), pela biblioteca, bombeiros e “town hall”. Gostei especialmente de algumas casas, numa daquelas urbanizações de vivendas, iguais às que aparecem nos filmes. A clássica casa e garagem, sem vedação, com relva à volta. Super!

"Main Street"

“Main Street”

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Eu e o "fotógrafo oficial"

Eu e o “fotógrafo oficial”

Richard, obrigado pelas indicações e pelas fotos.

Também gostei de usar a tshirt RB Running. Lembrei-me de todas as alegrias que tive a treinar e a correr como RB, e dos Amigos que por lá deixei. Um grande abraço para todos. Uma vez RB, sempre RB.

As pernas estão com poucos kms, por isso agora é recuperar e preparar tudo para, no próximo sábado, correr no “quintal” do Obama.

Até breve.

-12 graus, mas uma promessa é …

… uma promessa.

E eu tinha prometido à Filomena (que fez uma doação à Associação Cantinho dos Animais de Beja) duas coisas. Correr 10 kms e (espero não estar a cometer uma inconfidência ao dizer isto…) tirar umas fotos de cães a passear no Central Park.

Mas sinceramente quando me levantei às 7 da manhã e vi que estavam -12 graus (real feel de … -18!!!) pensei em voltar para o quentinho da cama. Por isso, tratei de me equipar rapidamente (com toda a roupa de corrida que trouxe) e lá fui eu. Fiz uma pequena alteração ao combinado e fui logo a correr e de gps ligado, desde que saí de casa.

Sobre a corrida em si, lembro-me de 3 coisas: do frio, do frio e do frio.

Mas consegui tirar fotos, claro.

Sim, sou eu ...

Sim, sou eu …

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Gelo nas sobrancelhas, nas pestanas ...

Gelo nas sobrancelhas, nas pestanas …

Importante foi que gostei muito da corrida e que a promessa ficou cumprida.

Até breve

 

Central Park, Domingo de manhã…

Acabado de chegar a NY, via Madrid, foi tempo de “arrumar” tudo e começar a preparar os próximos dias.

Mas sempre com a ideia na corrida que já estava “agendada” para o Central Park, no Domingo de manhã, pelas 9:00. É que já tinha combinado, por email, com o Nuno que íamos fazer o loop à volta do Central Park. Ainda para mais a Rita Mota tinha “patrocinado” estes 10 kms fazendo uma doação à Ajuda de Berço.

E como o prometido é devido, no Domingo, com Sol (mas frio…), lá fui até à entrada do Central Park que fica na esquina com o Columbus Circle. A ultima vez que ali tinha estado foi em 2009, a caminho da meta, a 1 de Novembro, em que completei, com enorme alegria, a minha primeira maratona. Foi por isso, com um misto de saudade e satisfação, que fui fazendo a caminhada entre o apartamento e o ponto de encontro.

Quando cheguei (poucos minutos depois da hora) já o Nuno lá estava, acompanhado do Sérgio. Apresentações rápidas, já que só conhecia o Nuno através dos emails que trocámos para combinar a corrida e não conhecia ainda o Sérgio, umas fotos para imortalizar o momento e lá fomos nós fazer uns kms.

Foto para mais tarde recordar

Foto para mais tarde recordar

... vamos por ali ...

… vamos por ali …

Paragem para foto

Paragem para foto

Subidas, descidas, muita conversa e os 10 kms ficaram feitos em 55 mins.

Algumas notas finais só para referir a beleza do Central Park, a quantidade enorme de pessoas a correr, andar de bicicleta e a passear com que nos cruzámos.

E por fim, um ENORME obrigado ao Nuno e ao Sérgio pela disponibilidade e simpatia que demonstraram. Foi um prazer ter-vos conhecido e ter podido correr convosco.

Até breve,

PS: Obrigado também à minha “equipa de apoio”, Mano, Margarida, Rita e João Carlos.